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NOVOS CURSOS QUE AMPLIAM AS SUAS OPORTUNIDADES NO MERCADO PROFISSIONAL




O mercado está expandindo suas áreas. E novas graduações podem representar boas oportunidades de trabalho. Então, fique de olho e, na hora de escolher um curso, veja aquele que tem mais a ver com você.
A Anhembi Morumbi apresenta seus novos cursos de graduação para 2010, conheça mais sobre eles:
Graduação
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Graduação Tecnológica
• Gestão da Hospitalidade em Instituições de Saúde
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Graduação Tecnológica On-line
• Gastronomia
Graduação Executiva
• Gestão de Recursos Humanos, Estrutura e Clima Organizacional
• Processos Gerenciais







Na Anhembi Morumbi, você tem todo o apoio para viabilizar seus estudos, pois a Universidade desenvolve a prática de "Responsabilidade Social Acadêmica" da Instituição de Ensino. Esta iniciativa visa ampliar o acesso a uma educação de qualidade, pautada nas melhores práticas de ensino do mundo


INSCRIÇÕES ENCERRADAS!







Primeiramente o  que é violência contra a mulher?





Na definição da Convenção de Belém do Pará (Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência Contra a Mulher, adotada pela OEA em 1994), a violência contra a mulher é “qualquer ato ou conduta baseada no gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto na esfera pública como na esfera privada”.

“A violência contra as mulheres é uma manifestação de relações de poder historicamente desiguais entre homens e mulheres que conduziram à dominação e à discriminação contra as mulheres pelos homens e impedem o pleno avanço das mulheres...”

Declaração sobre a Eliminação da Violência contra as Mulheres, Resolução da Assembléia Geral das Nações Unidas, dezembro de 1993.
A Conferência das Nações Unidas sobre Direitos Humanos (Viena, 1993) reconheceu formalmente a violência contra as mulheres como uma violação aos direitos humanos. Desde então, os governos dos países-membros da ONU e as organizações da sociedade civil têm trabalhado para a eliminação desse tipo de violência, que já é reconhecido também como um grave problema de saúde pública.
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), “as conseqüências do abuso são profundas, indo além da saúde e da felicidade individual e afetando o bem-estar de comunidades inteiras.”

De onde vem a violência contra a mulher?

Ela acontece porque em nossa sociedade muita gente ainda acha que o melhor jeito de resolver um conflito é a violência e que os homens são mais fortes e superiores às mulheres. É assim que, muitas vezes, os maridos, namorados, pais, irmãos, chefes e outros homens acham que têm o direito de impor suas vontades às mulheres.
Embora muitas vezes o álcool, drogas ilegais e ciúmes sejam apontados como fatores que desencadeiam a violência contra a mulher, na raiz de tudo está a maneira como a sociedade dá mais valor ao papel masculino, o que por sua vez se reflete na forma de educar os meninos e as meninas. Enquanto os meninos são incentivados a valorizar a agressividade, a força física, a ação, a dominação e a satisfazer seus desejos, inclusive os sexuais, as meninas são valorizadas pela beleza, delicadeza, sedução, submissão, dependência, sentimentalismo, passividade e o cuidado com os outros.

Por que muitas mulheres sofrem caladas?

Estima-se que mais da metade das mulheres agredidas sofram caladas e não peçam ajuda. Para elas é difícil dar um basta naquela situação. Muitas sentem vergonha ou dependem emocionalmente ou financeiramente do agressor; outras acham que “foi só daquela vez” ou que, no fundo, são elas as culpadas pela violência; outras não falam nada por causa dos filhos, porque têm medo de apanhar ainda mais ou porque não querem prejudicar o agressor, que pode ser preso ou condenado socialmente. E ainda tem também aquela idéia do “ruim com ele, pior sem ele”.
Muitas se sentem sozinhas, com medo e vergonha. Quando pedem ajuda, em geral, é para outra mulher da família, como a mãe ou irmã, ou então alguma amiga próxima, vizinha ou colega de trabalho. Já o número de mulheres que recorrem à polícia é ainda menor. Isso acontece principalmente no caso de ameaça com arma de fogo, depois de espancamentos com fraturas ou cortes e ameaças aos filhos.

O que pode ser feito?

As mulheres que sofrem violência podem procurar qualquer delegacia, mas é preferível que elas vão às Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAM), também chamadas de Delegacias da Mulher (DDM). Há também os serviços que funcionam em hospitais e universidades e que oferecem atendimento médico, assistência psicossocial e orientação jurídica.
A mulher que sofreu violência pode ainda procurar ajuda nas Defensorias Públicas e Juizados Especiais, nos Conselhos Estaduais dos Direitos das Mulheres e em organizações de mulheres.

Como funciona a denúncia

Se for registrar a ocorrência na delegacia, é importante contar tudo em detalhes e levar testemunhas, se houver, ou indicar o nome e endereço delas. Se a mulher achar que a sua vida ou a de seus familiares (filhos, pais etc.) está em risco, ela pode também procurar ajuda em serviços que mantêm casas-abrigo, que são moradias em local secreto onde a mulher e os filhos podem ficar afastados do agressor.
Dependendo do tipo de crime, a mulher pode precisar ou não de um advogado para entrar com uma ação na Justiça. Se ela não tiver dinheiro, o Estado pode nomear um advogado ou advogada para defendê-la.
Muitas vezes a mulher se arrepende e desiste de levar a ação adiante.
Em alguns casos, a mulher pode ainda pedir indenização pelos prejuízos sofridos. Para isso, ela deve procurar a Promotoria de Direitos Constitucionais e Reparação de Danos.

Violência contra idosos, crianças e mulheres negras - além das Delegacias da Mulher, a Delegacia de Proteção ao Idoso e o GRADI (Grupo de Repressão e Análise dos Delitos de Intolerância) também podem atender as mulheres que sofreram violência, sejam elas idosas ou não-brancas, homossexuais ou de qualquer outro grupo que é considerado uma “minoria”. No caso da violência contra meninas, pode-se recorrer também às Delegacias de Proteção à Criança e ao Adolescente.

Tipos de violência


Violência contra a mulher - é qualquer conduta - ação ou omissão - de discriminação, agressão ou coerção, ocasionada pelo simples fato de a vítima ser mulher e que cause dano, morte, constrangimento, limitação, sofrimento físico, sexual, moral, psicológico, social, político ou econômico ou perda patrimonial. Essa violência pode acontecer tanto em espaços públicos como privados.

Violência de gênero - violência sofrida pelo fato de se ser mulher, sem distinção de raça, classe social, religião, idade ou qualquer outra condição, produto de um sistema social que subordina o sexo feminino.
Violência doméstica - quando ocorre em casa, no ambiente doméstico, ou em uma relação de familiaridade, afetividade ou coabitação.
Violência familiar - violência que acontece dentro da família, ou seja, nas relações entre os membros da comunidade familiar, formada por vínculos de parentesco natural (pai, mãe, filha etc.) ou civil (marido, sogra, padrasto ou outros), por afinidade (por exemplo, o primo ou tio do marido) ou afetividade (amigo ou amiga que more na mesma casa).
Violência física - ação ou omissão que coloque em risco ou cause dano à integridade física de uma pessoa.
Violência institucional - tipo de violência motivada por desigualdades (de gênero, étnico-raciais, econômicas etc.) predominantes em diferentes sociedades. Essas desigualdades se formalizam e institucionalizam nas diferentes organizações privadas e aparelhos estatais, como também nos diferentes grupos que constituem essas sociedades.
Violência intrafamiliar/violência doméstica - açontece dentro de casa ou unidade doméstica e geralmente é praticada por um membro da família que viva com a vítima. As agressões domésticas incluem: abuso físico, sexual e psicológico, a negligência e o abandono.
Violência moral - ação destinada a caluniar, difamar ou injuriar a honra ou a reputação da mulher.
Violência patrimonial - ato de violência que implique dano, perda, subtração, destruição ou retenção de objetos, documentos pessoais, bens e valores.
Violência psicológica - ação ou omissão destinada a degradar ou controlar as ações, comportamentos, crenças e decisões de outra pessoa por meio de intimidação, manipulação, ameaça direta ou indireta, humilhação, isolamento ou qualquer outra conduta que implique prejuízo à saúde psicológica, à autodeterminação ou ao desenvolvimento pessoal.
Violência sexual - acão que obriga uma pessoa a manter contato sexual, físico ou verbal, ou a participar de outras relações sexuais com uso da força, intimidação, coerção, chantagem, suborno, manipulação, ameaça ou qualquer outro mecanismo que anule ou limite a vontade pessoal. Considera-se como violência sexual também o fato de o agressor obrigar a vítima a realizar alguns desses atos com terceiros.
Consta ainda do Código Penal Brasileiro: a violência sexual pode ser caracterizada de forma física, psicológica ou com ameaça, compreendendo o estupro, a tentativa de estupro, o atentado violento ao pudor e o ato obsceno.

NÃO FIQUEM CALADAS! DENUNCIEM TODAS E QUALQUER ATITUDE VIOLENTA INDEPENDENTE DE QUAL SEJA!





Sinopse: Relação entre linguagem, comunicação e outros sistemas semióticos, inclusive a arte. Desenvolvimento da teoria das funções da linguagem. Obra clássica dos estudos lingüísticos, indispensdável para estudantes e pesquisadores da área


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Sinopse: Fragmentos de um grande segredo foram encontrados nas tradições orais, na literatura, nas religiões e filosofias ao longo dos séculos. Pela primeira vez, todas as peças do Segredo se juntam numa revelação incrível que transformará a vida de todos que o vivenciarem. Neste livro, você aprenderá como usar o Segredo em cada aspecto da sua vida - dinheiro, saúde, relacionamentos, felicidade, e em cada interação que você tem no mundo. Você começará a entender o poder oculto e inexplorado dentro de você e esta revelação pode lhe trazer muita alegria em cada aspecto de sua vida. O Segredo contém a sabedoria de mestres contemporâneos -- homens e mulheres que usaram-no para alcançar saúde, riqueza, e a felicidade. Ao aplicar o conhecimento de O Segredo, eles trazem à tona, histórias extraordinárias para curar doenças, adquirir riquezas, superar obstáculos, e alcançar o que muitos considerariam como impossível. O sucesso de O Segredo é tão grande que superou a marca de 4 milhões de livros vendidos em dois meses, pouco depois de seu lançamento oficial e, consequentemente, foi destaque em respeitadíssimas publicações incluindo o The Wall Street Journal, Chicago Sun-Times, USA Today, Newsweek e o The New York Times Sunday Style section. Também apareceu no topo de várias listas best sellers, incluindo The New York Times, USA Today e o Wall Street Journal.




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Sipnose: Por que Teresa, que saiu de casa para viajar pela Europa com uma amiga, nunca chegou lá? Seus filhos, marido e empregados se preocupam com o seu paradeiro e com o que teria acontecido a ela. Um crime, um homem e uma mulher assassinados, um corpo sem identificação, tráfico de drogas, bandidos, policiais e investigadores do Rio de Janeiro e de São Paulo se movimentam para desvendar o misterioso crime. Seria Teresa essa mulher?




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50 adptações de lindos livros infantis




A Dama das Camélias – Alexandre Dumas

A Dama de Espadas – Alexander Pushkin

A Ilha do Tesouro – Robert Louis Stevenson

A Pequena Princesa – Frances H. Burnett

A Volta do Parafuso – Henry James

Alice no País das Maravilhas – Lewis Carrol

As Aventuras de Huckleberry Finn – Mark Twain

As Aventuras de Robin Hood – Autor Desconhecido

As Aventuras de Robinson Crusoé – Daniel Defoe

As Aventuras de Tom Sawyer – Mark Twain

As Minas do Rei Salomão – H. Rider Haggard

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Conto de Natal – Dickens Charles

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Drácula – Bram Stoker

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Frankenstein – Mary Shelley

Ivanhoé – Sir Walter Scott

Manuscrito encontrado em uma Garrafa e os Crimes da rua Morgue – Edgar Allan Poe

Moby Dick – Herman Melville

O Barril de Amontillado e o Demônio da Perversidade – Edgar Allan Poe

O Chamado da Selva – Jack London

O Conde de Monte Cristo – Alexandre Dumas

O Corcunda de Notre-Dame – Victor Hugo

O Escaravelho de Ouro e Gato Negro – Edgar Allan Poe

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O Homem Máscara de Ferro – Alexandre Dumas

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O Jardim Secreto – Frances H. Burnett

O Médico e o Monstro – Robert Louis Stevenson

O Mexicano – Jack London

O Morro dos Ventos Uivantes – Emile Bronte

O Pequeno Lorde – Frances H. Burnett

O Príncipe e o Mendigo – Mark Twain

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Você conhece uma árvore? Pense um pouquinho.
Aposto que você já viu muitas, muitas, muitas árvores, mas será que você conhece uma em especial? Uma árvore com a qual você brinque, converse, desfrute da sua sombra, experimente seus frutos.
Você tem alguma amiga árvore? Se a resposta for sim dê a ela um forte abraço no dia 21 de setembro porque é o dia dela. Agora, se você não tem nenhuma amiga árvore não tem problema, você pode abraçá-la mesmo assim. As árvores são legais e simpáticas e não são de recusar carinhos nem cuidados, embora a gente esqueça o quanto elas precisam de carinho e de cuidados.
Você sabia que pode cuidar de uma árvore? E de duas? E de três? E de mil? Pode sim. Você pode cuidar dela se nunca esquecer que ela é um ser vivo como nós, que luta pra sobreviver porque gosta muito da vida. Uma forma de ajudá-las é preservá-las e a preservação começa com o conhecimento e o respeito.
E respeitar uma árvore é garantir nossa própria existência. Ela protege a terra com suas raízes sabia? E ainda nos aconchega em sua sombra, mantém o ar úmido e produz oxigênio para todos os seres da natureza. Isso sem contar os frutos deliciosos e suas propriedades terapêuticas.
Agora você entende por que toda vez que destroem uma árvore estão ameaçando nosso futuro não entende? A gente tem que lutar pela preservação da natureza, das árvores, dos animais porque lutar por eles é lutar pela vida. Faça sua parte respeitando a natureza e passe pra frente o que aprendeu aqui hoje: quem ama a vida, protege a natureza.
E não esqueça de cuidar das árvores que estão perto da sua casa, na praça mais próxima, na escola, no sítio, na praia, na casa da vovó... Se você não souber muito bem como cuidar delas é só procurar alguém que saiba. Na sua escola com certeza vão saber ensinar você.
E quando puder peça para a mamãe ou pro papai ensinarem você a plantar uma árvore bem bonita e saia falando pra todo mundo que você plantou a árvore mais linda do mundo e que ela vai ajudar a salvar o planeta. Essa fofoca é verdade e é boa de espalhar.

MAS POR QUE DIA 21 DE SETEMBRO?
O dia da árvore é comemorado em todo o mundo e em datas diferentes. Aqui no Brasil o dia 21 de setembro foi escolhido pelos índios que cultuavam as árvores no começo da primavera, época em que eles preparavam o solo para cultivo.
São Miguel completa 387 anos

No mês de setembro o bairro de São Miguel completará 387 anos, e como já é tradição, a Subprefeitura São Miguel fez parcerias com colônias residentes na região e que se destacam por realizar festas temáticas com as tradicionais comidas típicas, além disso, abrange uma ampla variedade de eventos que atrai um público diversificado, de todas as idades, religiões e costumes culturais.

 O bairro de São Miguel possui uma população com mais de 370 mil habitantes, entre eles estão muitos representantes da variada imigração brasileira. Com os festejos de aniversário, a população tem a oportunidade de cultivar e valorizar o patrimônio público, os costumes, as lembranças do passado, bem como alimentar a esperança de um futuro melhor para nossa região.

A cada ano a participação dos moradores de São Miguel e região tem aumentado. Em 2007, quando o bairro completou 385 anos, a presença da população subiu sensivelmente, um exemplo foi a Festa Árabe que atraiu muitos simpatizantes para aquela cultura. O destaque da festa ficou por conta do tacho de metal emborcado sobre uma fogueira e o fundo desse tacho servia como uma chapa, na qual uma senhora assava pães sírios e talemes, uma espécie de esfiha com diversos recheios.

Na Festa Japonesa também não foi diferente, teve um aumento de aproximadamente 30% do público. Festa esta, que é conhecida por integrar a comunidade de imigrantes japoneses à sua cultura, no qual exibem diversas danças e performances artísticas. Além das comidas típicas: sushi, sashimi, yakissoba etc.

Da mesma forma, é a tradicional Festa Portuguesa que os convidados podem saborear algumas das especialidades da culinária como: bolinhos de bacalhau, lingüiça portuguesa, alheira, caldo verde, doces com fio de ovos, pastel de Santa Clara, entre outros. No ano anterior os visitantes que passavam pela colônia portuguesa ganharam pequenos “mimos”, ou seja, eram broches confeccionados com fitas, que representavam as cores das bandeiras brasileira e portuguesa.

Neste ano a expectativa é que aumente ainda mais a participação da comunidade nos festejos, o inicio foi no dia 31 de agosto com uma missa celebrada pelo padre Geraldo Antonio Rodrigues, na Catedral de São Miguel Arcanjo, e, além das festas temáticas, o aniversário de São Miguel é comemorado com uma variedade de eventos, como o desfile cívico, passeio ciclístico, culto evangélico, exposição de carros antigos e uma homenagem a pessoas que estão no bairro há muito tempo e que contribuíram muito com a formação e crescimento de São Miguel, chamada de Pioneiros.

São Miguel Paulista: da capela à mesquita
 


Capela de São Miguel Arcanjo, ponto de referência cultural e religiosa do bairro de São Miguel Paulista, passa hoje por um cuidadoso processo de restauração
São Miguel é uma das regiões político-administrativas da cidade de São Paulo. Dividida em três distritos - São Miguel, Jardim Helena e Vila Jacuí - possui atualmente cerca de 400 mil habitantes, população equivalente à de muitas das maiores cidades brasileiras. Durante muitas décadas, para os paulistanos, falar nesse bairro era falar em uma região mergulhada em problemas de ordem econômico-social.

O bairro de São Miguel Paulista, no extremo leste do município, começou a existir para os colonizadores portugueses quando ali colocou os seus pés o padre José de Anchieta, em 1560. O religioso teria se encontrado naquelas terras, chamadas de Ururaí, com índios Guaianases cujo líder era Piquerobi, irmão de Tibiriçá.

Esses nativos haviam abandonado a região do colégio jesuíta de São Paulo, pois os moradores da vila de Santo André da Borda do Campo foram transferidos para São Paulo de Piratininga e a chegada de levas de brancos havia atemorizado os Guaianases do planalto; por isso, muitos acabaram por se retirar, entre eles os que iriam fundar a aldeia de
Ururaí, nome do rio que depois se chamaria Tietê.

Segundo a tradição, o padre Manuel da Nóbrega pediu a Anchieta que prosseguisse com a obra de evangelização dos índios. Este, então, teria tomado à iniciativa de erguer uma pequena igreja de paredes de taipa de pilão, que recebeu o nome de São Miguel, arcanjo do qual Anchieta era devoto e que também era o padroeiro de sua terra natal, La Laguna, em Tenerife, na Espanha.

Nem sempre os historiadores têm opiniões convergentes sobre esse conjunto de acontecimentos. Em todo caso, a igreja é considerada templo religioso pioneiro da cidade de São Paulo e reconhecida como uma das construções mais antigas do estado, superada somente pelo forte da Barra Grande de Santos e pelo de Bertioga, ambos de meados do século XVI. Por sua importância histórica, ela seria o primeiro bem tombado pelo Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN), em 1938.

Em seus primórdios, o bairro de São Miguel tinha como importante referência o porto no rio Tietê, no local mais largo e profundo, que permitia a travessia para a outra margem. O aldeamento se transformaria em importante posto avançado no sistema de vigilância e defesa da vila de São Paulo contra os ataques dos inimigos tamoios que entravam pelo rio Tietê.

A constante chegada de europeus ao território indígena permitiria a ampliação do setor agrícola. Para isso, a região de São Miguel foi dividida em pequenas propriedades, no entanto sempre mantida à margem do desenvolvimento de outras partes do país. Aos poucos, o local foi assumindo as características de um povoado europeizado, com a instalação de muitas fazendas dedicadas à agricultura e à pecuária.

O aniversário do bairro passaria a ser comemorado de forma oficial a partir do ano de 1622, data em que surgiu – edificado sob coordenação do bandeirante Fernão Munhoz e do jesuíta João Álvares – um novo templo religioso erguido a partir das bases da pequena igreja. Mantida em um contexto de dificuldades permanentes, apenas em 1691 a igreja de São Miguel Arcanjo passaria pelos seus primeiros reparos. No começo do século XVIII os franciscanos promoveriam profundas reformas sem que ela perdesse suas características originais.

Uma intensa expansão industrial verificada em território paulista começou no final do século XIX. As vias férreas ali implantadas logo seriam acompanhadas pela formação de empresas industriais da capital e arredores. São Miguel Paulista, até então à margem do desenvolvimento paulista, estaria entre essas áreas, junto à Central do Brasil.

O primeiro setor industrial expressivo seria o de olarias e fábricas de produtos de cerâmica, com a chegada do século XX. A população da região aumentaria ao mesmo tempo: as fábricas motivam o surgimento de bairros operários que não parariam de se expandir até a época da Segunda Guerra Mundial.

As empresas instaladas no bairro seriam favorecidas pelo grande contingente de mão-de-obra barata disponível. Essa população seria em grande parte formada de nordestinos quase sempre fugidos das secas de sua região, mas também às vezes trazidos pelas indústrias para abastecê-las em suas necessidades. Várias fábricas importantes conduziriam à formação, ao seu redor, de vilas de trabalhadores densamente povoadas. Mais integrada, posteriormente, a região de São Miguel seria percorrida pela estrada Rio – São Paulo, naquele bairro transformada em ruas e avenidas assim que entrou em operação a rodovia presidente Dutra, ligando as duas maiores cidades do país.

Em nossos dias, cada vez mais acompanhando o ritmo da capital paulista, o bairro tem se mostrado dinâmico e cosmopolita o que se revela em seus restaurantes, lanchonetes, associações, jornais semanais, clubes, igrejas cristãs e até em uma mesquita islâmica, voltada a atender a ininterrupta chegada de imigrantes de origem árabe-muçulmana. A mesquita se localiza na região central e os religiosos que dela cuidam administram também um colégio dessa comunidade.

As opções – públicas ou particulares – nas áreas de educação e de saúde estão em crescimento constante. O comércio mais intenso gira em torno da praça, ativado pelas quatro principais avenidas: Nordestina, São Miguel, Pires do Rio e Marechal Tito.

A estação de trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) fica também ali perto. O mercado municipal é bem cuidado e organizado; nele, há características especiais que chamam a atenção do visitante, como a existência de um sebo para a venda de livros e revistas.

A bela praça central, Padre Aleixo Monteiro Mafra, é um modelo de referência urbana e centro de lazer. Ampla, arborizada, local de eventos e festividades, é conhecida por todos os moradores como a Praça do Forró. Além da igreja de São Miguel Arcanjo, ali fica também a catedral do bairro, fundada no ano de 1952, onde se guarda o pedaço de um fêmur de José de Anchieta em um relicário dourado depositado no altar



Fonte: http://agenciaplaneta.com.br/zonalestenews/noticias/default.asp?cod=220


É muito difícil precisar a data de fundação de um bairro. Principalmente
em tempos remotos, quando não havia meios de comunicação, transporte
e o nível cultural era restrito a alguns poucos. Contudo, vamos
estabelecer como princípio, 25 de Janeiro de 1.554, quando Padre
José de Anchieta chega nas terras de Piratininga e funda a aldeia
de São Paulo de Piratininga.
À partir daí, podemos imaginar que sendo esta terra habitada
por índios, os povoados já existiam. Com a vinda dos brancos e a
colonização, iniciou-se basicamente a fundação do que hoje chamamos
de bairro. São Miguel Paulista, ou aldeia de Ururaí, como era chamada,
tem sua data oficial de fundação o dia 21 de Setembro de 1.622.
O bairro situa-se
na extremidade leste da capital. Anteriormente, conta a História
que, após desentendimentos entre tribos indígenas, houve a dispersão
dos mesmos, formando novas aldeias, entre elas, a aldeia de Ururaí,
cujas terras foram doadas aos índios, através da Carta de Sesmaria,
datada de 12 de Outubro de 1.580. Nesta aldeia, foi construída uma
capela pelos jesuítas e índios, a qual recebeu o nome de Capela
de São Miguel Arcanjo. A devoção apareceu facilmente no coração
dos índios, com os ensinamentos dos jesuítas. 
 
A Evolução do Bairro 

Com a chegada dos brancos, a Carta de Sesmaria passou
a ser desrespeitada, abrindo espaços para a lavoura o crescimento
local. Em 26 de Abril de 1.865, foram criadas duas classes do ensino
das primeiras letras (curso primário). Uma para os meninos e outra
para as meninas. Em 16 de Junho de 1.891, criou-se o primeiro Cartório
de Paz e em 1.892, o primeiro Cartório de Registro Civil. São Miguel
crescia e em 1.903, já contava com 108 casas e 2.299 habitantes.
 
A principal atividade
era a indústria da cerâmica. À partir de 1.913, o bairro passou
a evoluir também comercialmente. O primeiro comerciante do bairro
foi o Sr. Manuel Ferreira Guimarães. Em 1.920, o corretor Sr. Geni,
coloca em seu loteamento, (atual Parque Paulistano), um ônibus com
três viagens diárias, facilitando desta forma, o acesso para os
compradores de seus terrenos. Neste mesmo ano, começaram a se dirigir
para São Paulo, grande número de nordestinos, principalmente baianos,
que de modo especial, se instalaram em São Miguel
Em 1.950, foram fundados a Maçonaria, o Rotary e o Lions
Club. Seus fundadores e principais associados, são ainda hoje, comerciantes
estabelecidos na região. O primeiro ginásio noturno estadual, inaugurou-se
em 1.953 no Carlos Gomes, já instalado como Grupo Escolar desde
 primeira estrada
do bairro, São Paulo-Jacareí, foi construída precariamente em 1.924,
devido a falta de recursos, Em 1.930, inaugurou-se a linha de ônibus
Penha-São Miguel, da Empresa Auto Ônibus Penha São Miguel. Em 1.932,
quatro anos após a inauguração da estrada de ferro Central do Brasil,
foi inaugurada a linha variante e no mesmo ano, a estação de São
Miguel. A fase industrial, iniciou-se em 1.935, quando o Sr. Antônio
Fuga e seus filhos deram início à construção da Cia Nitro Química
Brasileira.
A primeira estrada
de concreto do Brasil, surgia em São Miguel, no ano de 1.939, assim
como a energia elétrica e a inauguração da Cia Nitro Química Brasileira.
Em 1.941, é instalada em Ermelino Matarazzo, a Celosul, fábrica
de papel, de propriedade do Grupo Matarazzo. Nessa época, Ermelino
Matarazzo fazia parte de São Miguel. A Cia Nitro Química cresceu
rapidamente e em 1.948, já empregava 4.000 operários. São Miguel
começava a expandir em direção à cidade.
Atualmente, a área territorial do distrito, representa
a porção remanescente da Sesmaria concedida em 1.580 aos índios
cristãos de Ururaí. Itaquera e Lajeado ( atual Guaianazes ), desmembraram-se
de São Miguel, constituindo distritos autônomos, criados respectivamente
em 1.920 e 1.929. Em 1.959, desmembrou-se Ermelino Matarazzo, reservando-se
à São Miguel, a área mais ligada à capela.
A denominação do
distrito sofreu sucessivas alterações. A mais antiga referência
nominal à região, é Ururaí. Com a formação da aldeia cristã, surgiu
São Miguel de Ururaí. Em 1.944, esta denominação foi substituída
por Baquirivú, mas em 1.948, após protesto dos moradores, reapareceu
com o nome de São Miguel Paulista. À partir de então, houve uma
rápida ascensão do bairro, gerando diversos problemas, uma vez que
a mão-de-obra não qualificada, distribuiu os novos moradores aos
mais distantes locais, onde houvesse possibilidade de aproveitamente,
criando dificuldades para o transporte urbano até o centro da cidade.
Com o grande fluxo de novos moradores de baixa renda, construindo
suas moradias em lotes apertados e sem infra-estrutura, passaram
a viver de forma precária.
Por volta de 1.950,
quase tudo estava para reformar ou refazer no bairro. Foi quando
os problemas locais, sensibilizaram a pública. O Governo do Estado,
ativou o setor educacional, multiplicando as escolas primárias e
estabelecimentos de ensino secundário. A descentralização administrativa,
muito ajudou na solução dos problemas sociais e urbanísticos de
São Miguel Paulista, passando a levar à região, os melhoramentos
tão esperados, que vão desde a reforma de nomenclatura de vias públicas
até a integração do bairro no grande sistema viário da capital,
entre vários outros benefícios à população