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Especulação Urbana
Os aspectos das operações especulativas com terras são intrincados. Como ressaltado em inúmeras descrições, em detrimento a inúmeros artifícios dos quais a atividade lança mão para fazer frente aos elevados riscos envolvidos nas previsões de evoluções futuras. Tampouco são os 'especuladores' meros especuladores, visto que frequentemente procuram, e conseguem, não apenas 'prever' senão também direcionar o 'futuro' por intermédio dos mais diversos meios e manipulações, inclusive ilegais e violentos, motivo pelo qual foram sempre alvo de críticas generalizadas, e a atividade como um todo goza de má reputação, e assim, a especulação acaba não apenas acompanhando como também moldando o processo de transformação do espaço.. É isto que permite o surgimento e a permanência da especulação em uma economia não planejada. A questão é que, como resultado da especulação, a transformação de uso pode se dar por largas extensões de solo ao invés de mero alastramento e destruição e reconstrução contínua restrita à vizinhança imediata da fronteira em movimento, tornando possível, assim, a provisão de infraestruturas (vias, esgotos, redes de comunicação etc.), em escala compatível, na zona de especulação. Esta, do ponto de vista do uso do solo, torna-se uma zona de transição. Enquanto que a especulação torna-se parte orgânica do processo de crescimento anárquico.
Como nos Estados Unidos, estamos começando a caminhar numa valorização desmedida, onde cada dia mais distante fica o sonho da casa própria.
O cidadão não tem renda suficiente pra adquirir um imóvel compatível com seus sonho ou necessidade, sendo dirigido a construções de qualidade e tamanhos inferior.
O Plano "Minha Casa, Minha Vida", foi para água abaixo. O governo está pagando para que os especuladores majorem os valores, não favorecendo o cidadão.
Se não tomarmos atenção em pouco espaço de tempo os Mutuários vão ficar sem capacidade de adquirir ou pagar seus imóveis, conforme ocorreu em 2008 nos Estados Unidos.

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